sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A dor de perder alguém - Final

Como espírita convicto sei que a morte não existe como muitos entendem, a cessação total do ser e tudo o que ele representa, sua individualidade e sentimentos acabar em breves momentos, sei também que aqueles que partiram não foram tão longe como pensam alguns, os sentimos a todo instante, conversamos mentalmente com eles, pois basta pesarmos neles para estarmos em contato.

A qualidade desse pensamento depende dos nossos sentimentos e entendimento a cerca da vida após a morte, a relação entre o mundo físico - ou seja nós - e o mundo extra-físico - eles. Se acreditarmos que tudo acaba não haverá contato.

Se concebo Deus como amor e a bondade absoluta, jamais posso pensar que Ele nos criaria, nos dotaria de inteligência e sentimentos como o amor, para depois de um curto período de alegrias e/ou dores tudo isso deixasse de existir, a lógica vai contra isso, deve ter algo que escapa a nossa compreensão, mas vida não deve acabar dessa forma.

Espíritos existem, foram os homens as mulheres e as crianças que perderam seus corpos físicos, mas não se perderam, apenas estão em outra instância da vida pujante que Deus criou em todo o universo.

Por isso os nosso entes sentem a dor e a alegria em que estamos, o amor verdadeiro não se apaga ou extingue com essa separação momentânea, da mesma forma que emitimos esses sentimos para eles, também captamos no retorno o mesmo sentimos que eles tinham para conosco quando estávamos na mesma dimensão física.

Lembrem-se daqueles que se foram com carinho, amor e felicidade que eles pensaram em nós da mesma forma e quando nos encontramos novamente será um momento de jubilo completo!

hasta la vista!

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado Paulo, pelos esclaricimentos logicos da vida Parabéns.
Cerqueira.