Outro dia ouvi no ônibus a seguinte frase:
"... sou do tipo assim: se ele me fizer algo, devolvo na mesma moeda, se fizer novamente, faço igual...".
Quando nos vinculamos ao outro em energias dessa natureza, entramos numa espécia de circuito fechado, é um curto circuito na consciência em que procuramos revidar qualquer ofensa que nos é dirigida, não importando qual o prejuízo que possamos sofrer no processo.
As agressões não são apenas físicas, atuam de forma mental em que se dirigem ao outro ondas mentais negativas no intuito do revide, trazendo prejuízos a econômia espiritual de ambos. Como as agressões trafegam em mão dupla, estabelece-se um vinculo espiritual de díficil solução.
Nessa situação aflora nos indivíduos sentimentos de mágoa, ressentimento, ódio, etc... sentimentos que aplificam a atuação negativa; se os envolvidos tiverem alguma relação anterior, seja ela dessa vida ou não, e esta não foi bem resolvida ou desenvolvida esse circuito fechado será de atuação devastadora, pois a solução será mais complicada.
Nessa cadeia de sentimentos inferiores os indivíduos permitem a aproximação de entidades de baixo teor, atraídas pelas emanações doentias, aproveitam a oportunidade para estabalecerem um vinculo mais estreito com os encarnados, alimentando-se das emanações psíquicas influênciando e reforçando as cadeias mentais que mantém o ser preso nesses sentimentos negativos.
Para o tratamento de casos dessa natureza, que podem começar com pequenas vinganças de namoradas e terminar em processos obsessivos complexos, urge a compreensão do Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo, na seguinte passagem:
"Tendes aprendido o que foi dito: olho por olho, dente por dente. Eu vos digo para não resistirdes ao mal que se vos queiram fazer; mas se alguém vos bate na face direita apresentai-lhe também a esquerda...".
Para nós que estamos vinculados ao terra-terra, essa máxima é de díficil aplicação, permitir que outros nos façam o mal e deixá-lo fazer novamente, é uma situação que o nosso orgulho não permite de forma alguma.
O que o Cristo condena nessa máxima é a aplicação vingança como forma de compensação pela ofensa recebida, é a proibição de retribuir o mal com mal. A medida do Cristo visa romper esse circuito fechado, para evitar a vinculações mentais destrutivas que se arrastam por várias encarnações, perdendo os indivíduos momentos preciosos da sua evolução espiritual.
Devemos encontrar o consolo na prece edificante, no trabalho construtivo do bem, na terapeutica da conquista interior, para romper dfinitivamente essas algemas nos prendem ao passado e do homem velho que queremos educar, elevando a nossa consciência no árduo trabalho de elevação espiritual.
Devemos entregar o outro que nos agride a si mesmo, pois todo mal que fazemos deveremos retorna para a justa compensação à Lei Eterna e Imutável de Deus. Vincular-se vonlutáriamente as cadeias da imcompreensão e da revolta é atrasar a conquista da própria felicidade.
hasta la vista!