Constantemente tenho me deparado com situações da mais alta complexidade na sala mediúnica do centro em que milito, muitos espíritos chegam prostrados, abatidos, derrotados e se achando o piores seres do mundo, trazendo dentro si dores e uma violência assustadora.
Como temos o livre arbítrio, temos a capacidade de realizar muitas transformações, grandes obras e construções interiores que podem nos elevar ou rebaixar a depender das aspirações que objetivamos para as nossas vidas e é essa capacidade de decidir que temos nos debatido constantemente entre o que somos e o que queremos ser.
Somos Espíritos imortais isso é um fato, quando vinculados a um corpo físico perdemos temporariamente essa noção, até porque poucas escolas religiosas mantém na criatura humana essa noção de ser espiritual. Depositamos nossas esperanças de felicidade nas relações e conquistas que a sociedade humana (encarnada) oferece.
Quando as decepções, as dificuldades, as mágoas se abatem sobre nós nem sempre temos a capacidade de agir conforme a nossa filiação divina, atuando de forma e atenuar esses sofrimentos que fazem parte do nosso crescimento espiritual, nos entregamos de forma avassaladora a sentimentos mais inferiores, de revolta, ódio, ressentimento, como compensação pelo sofrimentos que sentimos.
Livres do corpo físico transportamos para o mundo espiritual nossos desajustes e de forma intensificada, pois fora do corpo material a ação da mente se torna mais intensa e destruidora, para si e para os outros, chegando ao ponto de nos transformar em verdadeiras feras predadoras umas das outras.
Nesse contexto, pela misericórdia de Deus chegam nesses núcleos de Amor essas criatura no seu processo desesperador, apegados a uma vida que já se foi de há muito na poeira do tempo, manifestando dores atrozes que só Amor do Cristo Jesus que emana de mais alto pode transformar e reabilitar semelhantes companheiros que tombam na vida que construíram para si mesmos.
Observamos que no seu desespero, ódio, agressividade, na verdade esses irmãos gritam desesperadamente por socorro, pois o peso desses sentimentos inferiores são contrários a nossa natureza divina e nos infelicita de forma que nem podemos imaginar.
O Apóstolo Paulo de Tarso diz na sua espistola aos Coríntios, capítulo 13
Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como metal que soa ou como sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse os mistérios de toda a ciência, e ainda tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disse me aproveitaria.
O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca seu interesse, não se irrita, não suspeita o mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O Amor nunca falha.
Essa é a proposta que todo cristão deve ter na sua vida, mais todo espírita sincero e cioso so seu dever de aprendizes do Cristo deve ter por lema da sua vida.
hasta la vista!