terça-feira, 20 de julho de 2010

Razão, estação, ou uma vida inteira

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"...
é geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou.


Eles vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio,
ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Eles poderão parecer como uma dádiva de Deus, e eles são!
Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.

Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente,
esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim.
Ás vezes, essas pessoas morrem.
Ás vezes, eles simplesmente se vão.
Às vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição.

O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas,
nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feitos.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação",
é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender.
Eles trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir.


Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez.
Eles, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer.
Acredite!
É real!
Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira:
coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa,
e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.

Obrigado por ser parte da minha vida.

Feliz “Dia do Amigo”

Autor Desconhecido

Para todos aqueles que fazem parte da minha, FELIZ DIA DO AMIGO!


hasta la vista!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Esperança é o mesmo que ter fé?

Desde o dia 05/07/2010, quando participei de mais um trabalho de intercâmbio espiritual, a palavra esperança não me sai da cabeça. O trabalho de conversa com os espíritos foi pautado por mim na esperança.

A semana que passou fiquei de escrever algo sobre o tema mais não conseguia encontrar as palavras para discorrer sobre o mesmo.

Segundo o dicionário Aurélio, Esperança é: Substantivo femenino. 1. Ato de esperar o que se deseja. 2. Expectativa. 3. Fé em conseguir o que se deseja. 4. O que se espera ou deseja.

Encontramos no contato mediúnico situações complexas de companheiros na vida após a morte, são relatos assombrosos de sofrimentos e decepções na última encarnação em que viveram. Esses relatos trazem profundas reflexões sobre a esperança é a fé.

Vejo muitas pessoas afirmarem que não tem fé, que não acreditam algo superior a elas, que Deus as abandonou, que Jesus Cristo não se importa ou não se interressam pelos seus sofrimentos, isso ocorre principalmente nas diversas situações que a vida nos impõe, que trazem sofrimento, angústias e decepções, procuramos soluções e quando elas não obtém o resultado desejado acreditamos firmente no abandono das entidades superiores.

Nessa situação que muitos de nós estamos, o contraditório ocorre porque mantemos viva a esperança de que tudo se resolva, esse sentimento de esperança é baseado em que? pela própria definição do dicionário Aurélio, esperança é ter fé e ter fé transcende a conceituação humana.

O contato do ser criado com seu Criador, que é Deus, independe de seitas ou religiões, é um exercício interior de religiosidade de cada criatura, esse exercício é a percepção que o mundo, seja espíritual ou físico é regido por leis soberanas e justas para todas as criaturas que nele habitam.

Essa justiça se revela à medida que vamos evoluindo enquanto ser imortal, compreendendo o amor na sua plenitude, compreendendo que as dificuldades estão nosso caminho para o exercício de burilamento e de despertar para a imortalidade.

A nossa falta de fé, na imortalidade da alma e em Deus, e a nossa esperança, na solução das coisas, reside no fato que não aceitamos ainda que a vida material é só uma cópia da vida espiritual, reside também no fato de sermos responsáveis perante as leis imutáveis da vida que somos hoje o resultado das nossas ações de ontem.

Jesus afirmou claramente no seu Evangelho:

"Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos aos seus pés, disse: Senhor, tem piedade de meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas não o puderam curar. - Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei covosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, e este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são.

Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? - Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incrédulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, déreis a essa montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impóssivel." (Mateus, cap. 17 v. 14 a 20)

Para um comparativo material, Jesus usa um grão do mostarda com símbolo de fé, vejam nessa imagem.



Enquanto não compreendermos que somos espíritos imortais a caminho da evolução, sentindo o Amor de Deus por nós, envolvidos num plano cósmico maior que minha vida, não conseguiremos aceitar a fé como um instrumento de evolução. Continuaremos a acreditar ma injustiça e na falta de amor no mundo em que estamos vivemos.

Jesus, O Cristo é o mair símbolo de esperança e fé que este mundo já conheçeu e em nenhum momento ele nos abandonou.

"...Das ovelhas que meu pai me confiou nenhuma se perderá..." (Mateus, cap. 18 v. 14).


hasta la vista!

domingo, 11 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

Conduta Mental - Parte final

Continuando o post anterior...

Outro ponto importante dessa afirmativa é a capacidade que temos de interferir no processo do outro sem conhecer que tipo de vinculações ou de provações o mesmo está passando, não sabemos em profundidade quais os compromissos temos e isso já é motivo de moderação nos conselhos a serem oferecidos.

Tomando como exemplo para outras situações que estamos inseridos, faço uma pergunta. Conhecemos os nossos antecendentes espirituais? Conhecemos os antecendentes espirituais do outro para interferir na sua vida e conduta? fica para sua reflexão.

Não estou aqui defendendo o não auxilio, o dever da caridade nos impõe a todos a conduta de auxiliar dentro das nossa possibilidades, mas devemos ter realmente o sentimento de amorosidade e de fraternidade bem definidos no nosso coração.

Sem falar no total esquecimento do perdão, tese que minha irmã e a grande maioria das pessoas defendem que é difícil perdoar, e é verdade, o perdão é difícil mas não impossível e se não exercitarmos o perdão em algum momento da nossa existência quando vamos perdoar? Quando vamos nos libertar dessas amarras que corroem a nossa felicidade, atrasando mais ainda o nosso desenvolvimento espiritual?

O Cristo vem mais uma vez em nosso socorro...

"Então os Escribas e Fariseus lhe conduziram uma mulher que tinha sido surpreendida em adultério, e a colocaram de pé no meio do povo, dizendo a Jesus: Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; ora Moisés nos ordena na lei para lapidar as adúlteras. Qual é pois, sobre isso, vosso sentimento? Mas Jesus abaixando-se, escrevia como o dedo sobre a terra. Como continuassem a interrogá-lo, ele se ergueu e lhes disse: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra.

Depois, abaixando-sede novo, continuou a escrever sobre a terra. Mas eles, ouvindo falar assim, se retiraram um após o outro, os velhos saindo primeiro; e assim Jesus permaneceu só com a mulher, que estava no meio da praça.

Então Jesus, se levantando, lhe disse: Mulher, onde estão os vossos acusadores? Ninguém vos condenou? Ela lhe disse: Não, Senhor. Jesus lhe respondeu: Eu também não vos condenarei. Ide, e, no futuro, não pequeis mais." (João, cap VIII, v. 3 a 11)

As pessoas esquecem que elas são o Evangelho uns dos outros, que as atitudes e condutas interferem positivamente ou negativamente a depender da nossa intenção. Se eu não perdoar como posso clamar por perdão? Se não sou indulgente com meu semelhante, como posso pedir àquele me obsedia a indulgência?

O mais triste é que a vida ensinará de forma mais apropriada a cada Espírito o perdão e a indulgência, mesmo que seja para uns através de dores e sofrimentos atrozes.

O Cristo afirmou na parábola do festim de núpcias

"...Meu amigo, como entrastes aqui sem ter a roupa nupcial? E esse homem permaneceu mudo. Então o rei disse aos seus servos: atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá pranto e ranger de dentes; porque há muitos chamados e poucos escolhidos". (Mateus, cap. XXII, v. 1 a 14).

Quantos espíritos estão hoje nas trevas exteriores chorando e clamando pela misericórdia divina, por não ter perdoado o seu semelhante? Quantos?

hasta la vista!

Conduta Mental - Parte I

Ontem, após o jogo de Brasil x Holanda, estavam conversando minha irmã, cunhada, minha esposa e minha mãe, não escutei o início da conversa, acredito que minha irmã estava comentando a situação de sua sogra que está cuidando do marido com problemas de gordura no fígado, acho eu.

O cidadão segundo suas palavras é um mulherengo, não dá apoio a sua mulher e minha irmã fez os seguinte comentário:
"...tinha que botar chumbinho e vê ele se estrebuchar no chão, não repesita a mulher..."

Para quem não sabe chumbinho é remédio para matar ratos.

Acredito que minha irmã falou em tom de desabafo e com altas doses de cerveja na cabeça, também penso que ela jamais daria esse conselho a qualquer pessoa, minha irmã é no dito popular muito bocuda, fala demais.

As pessoas esquecem que são Espíritos imortais em processo de resgate de vidas anteriores e no nosso meio de encarnados há uma multidão de de Espíritos desencarnados totalmente desequilibrados que vêem nesse tipo de pensamento, mesmo quando dito em tom de brincadeira ou desabafo, a oportunidade ímpar para estabelecer vínculos psíquicos de natureza inferior, já que semelhante atraí semelhante.

Opiniões deste tipo, contrárias as Leis de Deus, revelam a verdadeira natureza da criatura humana, ajudam no processo de fixação inferior, pois aquele que julga o semelhante de forma implacável, estabelecendo como meta de vida a busca de vingança como forma de reparação, serão julgados por sua vez com a mesma intensidade com que julgaram.

Jesus afirmou:

"Não julgeis, a fim de que não sejais julgados: porque vós sereis julgados segundo houver julgado os outros; e se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles". (Mateus, cap VII, v.1, 2)

E outra passagem bíblica diz:

"... Pedro embainhai de novo a vossa espada, pois aquele que mata com a espada perecerá pela espada".

São advertências claras à nossa consciência, demonstrando claramente qual deve ser a nossa conduta de mental e de vida, para construirmos um mundo interior melhor e conseqüentemente alterar de forma significativa o mundo que nos rodeia e se não aplicarmos efetivamente o Evangelho na nossa vida, sairemos do mundo da mesma forma com que entramos nele.

continua...

hasta la vista!