sábado, 3 de julho de 2010

Conduta Mental - Parte final

Continuando o post anterior...

Outro ponto importante dessa afirmativa é a capacidade que temos de interferir no processo do outro sem conhecer que tipo de vinculações ou de provações o mesmo está passando, não sabemos em profundidade quais os compromissos temos e isso já é motivo de moderação nos conselhos a serem oferecidos.

Tomando como exemplo para outras situações que estamos inseridos, faço uma pergunta. Conhecemos os nossos antecendentes espirituais? Conhecemos os antecendentes espirituais do outro para interferir na sua vida e conduta? fica para sua reflexão.

Não estou aqui defendendo o não auxilio, o dever da caridade nos impõe a todos a conduta de auxiliar dentro das nossa possibilidades, mas devemos ter realmente o sentimento de amorosidade e de fraternidade bem definidos no nosso coração.

Sem falar no total esquecimento do perdão, tese que minha irmã e a grande maioria das pessoas defendem que é difícil perdoar, e é verdade, o perdão é difícil mas não impossível e se não exercitarmos o perdão em algum momento da nossa existência quando vamos perdoar? Quando vamos nos libertar dessas amarras que corroem a nossa felicidade, atrasando mais ainda o nosso desenvolvimento espiritual?

O Cristo vem mais uma vez em nosso socorro...

"Então os Escribas e Fariseus lhe conduziram uma mulher que tinha sido surpreendida em adultério, e a colocaram de pé no meio do povo, dizendo a Jesus: Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; ora Moisés nos ordena na lei para lapidar as adúlteras. Qual é pois, sobre isso, vosso sentimento? Mas Jesus abaixando-se, escrevia como o dedo sobre a terra. Como continuassem a interrogá-lo, ele se ergueu e lhes disse: Aquele dentre vós que estiver sem pecado, lhe atire a primeira pedra.

Depois, abaixando-sede novo, continuou a escrever sobre a terra. Mas eles, ouvindo falar assim, se retiraram um após o outro, os velhos saindo primeiro; e assim Jesus permaneceu só com a mulher, que estava no meio da praça.

Então Jesus, se levantando, lhe disse: Mulher, onde estão os vossos acusadores? Ninguém vos condenou? Ela lhe disse: Não, Senhor. Jesus lhe respondeu: Eu também não vos condenarei. Ide, e, no futuro, não pequeis mais." (João, cap VIII, v. 3 a 11)

As pessoas esquecem que elas são o Evangelho uns dos outros, que as atitudes e condutas interferem positivamente ou negativamente a depender da nossa intenção. Se eu não perdoar como posso clamar por perdão? Se não sou indulgente com meu semelhante, como posso pedir àquele me obsedia a indulgência?

O mais triste é que a vida ensinará de forma mais apropriada a cada Espírito o perdão e a indulgência, mesmo que seja para uns através de dores e sofrimentos atrozes.

O Cristo afirmou na parábola do festim de núpcias

"...Meu amigo, como entrastes aqui sem ter a roupa nupcial? E esse homem permaneceu mudo. Então o rei disse aos seus servos: atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores; aí haverá pranto e ranger de dentes; porque há muitos chamados e poucos escolhidos". (Mateus, cap. XXII, v. 1 a 14).

Quantos espíritos estão hoje nas trevas exteriores chorando e clamando pela misericórdia divina, por não ter perdoado o seu semelhante? Quantos?

hasta la vista!

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