sexta-feira, 20 de março de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button

Desde os trailhers desse filme, fiquei com a curiosidade aguçada para assistir a história de um homem em que o tempo anda ao contrário, nasce velho e morre criança. Minhas expectativas foram planamente atentidas com a produção.

Nos aspectos técnicos a fotografia, figurino, música e os atores foram satisfatórios. O destaque vai para a técnica de rejuvenescimento dos personagens de Brad Piit e Cate Blanchett, essa técnica foi empregada pela primeira vez no filme X-Man 3.

Para mim ficou claro que o roteiro, independente do fato de um ser nascer velho e morrer jovem, buscou a relação no ser, no tempo e no amor. E isso está evidente desde que Benjamin foi adotado por Queenie, já que ele via a vida transcorrer de forma inversa das outras pessoas.

Outro fato importante que a projeção revela diz respeito a aproveitar o tempo, sob a constante ameaça de morte, já que ele tinha todas as doenças de uma pessoa idosa, Benjamin aproveitava seu tempo de forma intensa, morando num asilo de idosos, ele conheceu pessoas no ocaso da vida, onde sonhos e esperanças já tinham se ido desde há muito tempo.

Ali também conheceu se único e verdadeiro amor, Daisy, que diferente dele estava no fluxo normal de tempo, então esse amor era impossível de ser realizado, pois todas a viam com criança e ele um velho. Isso é mostrado quando avó disse a Benjamin que devia ser envergonhar de brincar com Daisy.

Pelo fato de não dizer um ao outro que se amam a separação se torna inevitavel, mas o tempo dar muitas voltas e os nossos personagens se encontram e conseguem emfim realizar o seu imeso amor um pelo outro. E vivem intensamente, a felicidade de se estar com alguém que se ama, fica evidente pela própria narração do Benjamin.

Mas sua condição não é a normal, após o nascimento da filha, ele tem que tomar decisões duras, que revelam a maturidade de alguém que ja viveu perto da morte, ele deixa Daisy e a filha para enfrentar sua condição adversa sozinho, guardando o amor pela familia como a frande realização da sua vida.

Gostei muito do filme!

hasta la vista!

Um comentário:

Alexandre M. Lima disse...

E também gostei da lição principal do filme: "a vida é efêmera"!