terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A sintônia mental parte I

Conversando com um amigo espiritual ele afirmou que uma das grandes dificuldades nossas é a forma de pensar em que nos habituamos e que tem por conseqüência a aproximação (sintonia) com entidades espirituais de baixo teor, tumultuando ou agravando o nosso delicado equilibro psíquico e emocional.

Para quem não é espírita a aceitação da existência dos espíritos e sua convivência juntos de nós os "viventes" é difícil, pois o espírito não é tangível, habita outra dimensão na esfera da visda e não faz muita questão e provar a sua existência.

Fazendo uma comparação, encontramos pessoas com as quais nos sentimos bem, temos os mesmos gostos, predileções, a mesma visão e forma de pensar sobre o que nos rodeia. Com essas pessoas estabelecemos relacionamentos que podem variar de intensidade, alguns podem ser grandes amigos, estabelecer um relacionamento amoroso, tornarem sócios ou parceiros, etc.

Com os espíritos acontece da mesma forma que acontece com os "viventes", a atração mental se dá pela similaridade do pensamento manifestado, sendo que esta relação se dará num nível mais aprofundado, pois os espíritos podem captar o nosso pensamento não manifestado, e o pior interferir nele, encontrando uma sintonia com o seu próprio e estabelecer um vinculo.

Quando da confecção do O Livro dos Espíritos, Allan Kardec se preocupou com essa questão e indagou a Espiritualidade Superior e a resposta é inquietante até hoje. Na pergunta 459 Kardec pergunta "Os Espíritos interferem na nossa vida" e a resposta é categórica "Muito mas do que imaginas, de ordinário são eles que vos dirigem".

Dessa constatação surge alguns questionamentos e o livre arbítrio? De que forma esses espíritos nos dirigem? As respostas são tão simples que chegam a assustar, acaso não influenciamos os nossos amigos, irmãos, quem quer seja, quando argumentamos em favor do nosso ponto de vista? exemplo: De um grupo uns desejam ir para a praia A outra para B, desse confronto de idéias sairá vencedor aquele que apresentar melhores argumentos e esses encontrem eco no nosso mundo íntimo, escolheremos (livre arbítrio) aquilo que for conveniente no momento.

continua....

hasta la vista!

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